O “chá de espera” mesmo com hora marcada para só depois ser informado de que a “autoridade” não virá, é apenas um exemplo de que você está sem “moral”. Estar sem “moral”, significa nos dias de hoje, não ter “bala na agulha”, não ter o que “negociar”. Infelizmente o ser humano não é mais respeitado pelo que é, e sim pelo que representa, sendo assim, os seus “direitos”, incansáveis pedidos e solicitações serão deixados de lado, diante de tantos “compromissos” sérios e importantes. Quem é você? “Fulano” da onde?
Mas o “poder” deixa muitos de nós “abobalhados”, e o simples fato de ser vencedor de mais um programa, de mais uma emissora de televisão, arrasta multidões. Mais um discurso, em mais uma das raras visitas, de mais um vereador, arranca, involuntariamente de alguns, um balançar da cabeça, como se concordasse com algo. Concordar com o que? É o “abobalhamento” pelo poder. O “endeusamento” que separa e distancia pessoas comuns. Uns chegam a babar diante das “autoridades”. Outros, nem sei se devo chamar de “ignorantes”, pedem autógrafos.
Esta subserviência alimenta o “poder”, que reage contra nós mesmos através das imposições e do “burocratismo”. São normas, carimbos, punições, prisões entre tantas outras ações, aplicadas com muita facilidade a nós “mortais”, contribuintes e eleitores por determinação do “império”. O abuso do poder, utilizando variados tipos de força, marca como gado e serve para por limites no povo, ainda que esta força seja formada por parte do próprio “povo” que, fascinados momentaneamente, aceitam ganhar pouco, não ter condições dignas de trabalho e, ainda assim, arriscar a própria vida, vestindo mais uma farda para defender... defender... defender o que mesmo? Ah! defender o “império” do povo. Sem a “farda”, voltam para junto dos demais, com o ego massageado porém, tão “usados” quanto aqueles que se deixam enganar, abusando por estar do outro lado de um balcão, por um paletó, por uma gravata, um ambiente no ar condicionado, uma promoção, um posto ou algum tipo de destaque que lhe dê, por menor que seja, algum tipo de poder.
A corrupção não está no poder, na política, na polícia, na Igreja, na escola... a corrupção está naqueles que ocupam os espaços com más intenções. E o poder do voto? E a responsabilidade de quem elege? De quem vende seu voto ou escolhe mal seus candidatos? E a responsabilidade daqueles que servem de “escada” para maus intencionados exercerem o poder? E você? Como usa o seu poder?
sábado, 19 de maio de 2007
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